sábado, 26 de março de 2016

benção ou sacrilégio!

sexta-feira santa... dia de ficar na cama ou levantar cedo e aproveitar o dia com amigos?! aproveitar o dia com os amigos!
omelete de três claras e uma gema
com canela, tostinhas integrais e chá vermelho
1 - fazer um pequeno-  - almoço altamente regido pela nutricionista!
2 - preparar a mochila com snacks e fruta.
3 - beber café
4 - fazermo-nos ao caminho.
a A. foi fazer paddle e eu ainda estive vai-não-vai para arriscar a pôr o cu de molho mas ganhei juízo ou não ganhei coragem - vá-se lá saber porquê - e fiquei a registar o momento depois de adoçar os beiços nos chocolates da P. (Deus-do-céu! casar com uma mulher destas nem sei se é benção ou sacrilégio!)
o resto da malta ficou na palheta. o bar tipicamente costeiro: conchas, búzios; complexo maioritariamente de madeira, as cores típicas: muitos azuis, muitos verdes, muitos amarelos, alguns vermelhos e laranjas no meio do fundo branco/creme. do lado esquerdo, à entrada, estava uma divisória com dois homens, não percebi a fazer o quê mas palpito que tratassem dos alugueres; do lado direito um homem na casa dos seus quarenta anos, com a pele casta do sol e barba rebelde da aragem, polia uma prancha. a menina que nos servia, morena, de olhos castanhos, cabelo pelos ombros... top, calças saruel (largas de ganga gasta e fundilho fundo), casaco fino de malha; sorriso aberto. simpática. ao lado do balcão, um balneário, na continuação do corredor, as casas de banho, à esquerda. depois da nossa mesa, no canto da sala, uma salamandra velha com alguns toros.
tirei muitas fotos: A. ao longe; A. muito longe; A. mais perto; A. em performances acrobáticas; A. de regresso! os nós das cordas são uma paixão e eram tantas as meias-conchas que era impossível não focar na que estava ainda intacta às idas-e-vindas das ondas, tal puzzle natural. o O., praticamente pró na fotografia, foi dando umas dicas sobre o ISO e os F's da máquina.
a orla costeira é sempre tão tipicamente tradicional que não interessa se estamos perante um oceano ou um rio; se a areia é mais ou menos granulada. haverá sempre uma embarcação amarrada e pegadas anónimas e cães e um cenário que se perde de vista -  deixa sonhar o beijo entre a água que me molha os ténis velhos da quechua e a meia esfera que oscila do azul cien ao cinzento escuro à passagem de alguma nuvem mais sensível a trovoadas.
hora de almoço! a barriga dava horas e a fome tornava-se negra! depois de encontrarmos um jardim para piquenicar e descobrir como se ligava a água do lavadouro público, o qual o O. deu três voltas e nada!, quisemos visitar a R. que estava afanada das costas. mas desencontrámo-nos. seguimos caminho a Óbidos. uma ginjinha, duas ginjinhas, um café!
GE-O-CA-CHING! 
subimos o monte para descobrir a menina e largar
a Miquinhas enquanto somamos pés ao Óscar Blank. descemos a encosta do moinho e entre os arcos do aqueduto e as muralhas do castelo passou-se a tarde com uma terceira ronda de ginjinhas. e pelo que sei, muitas mais se seguiram sem mim e a A. que, alcançámos as ameias para alargar horizontes nas terras que se estendem até ao horizonte, outrora terras d'El Rei. uma hora depois estávamos de volta, estafadas mas encantadas, e encontrámos a malta animada e recostada nas cadeiras da esplanada.
a R., cansada das fotos às ginjas na, ainda famosa rede social - o Facebook, já tinha os cafés oferecidos mais do que frios. salvé as amêndoas pascais! conversa fiada, um café, dois bolinhos, três amêndoas. planeou-se o próximo fim de semana e o depois desse: o S. nem sabe a animação que o espera com o rosas-choque-prateado-e-verde-charali!


Sem comentários:

Enviar um comentário